Olá e bem vindos a uma nova quinta-feira.
Antes de qualquer coisa, Stalker, você fará falta! Mas como eu sei que o mais importante é o trabalho, go, go, go, Stalker! O trabalho é tudo.
Bem, retornando exclusivamente ao Magic, hoje vou voltar a um tipo de matéria que eu comecei no Mastigando e que teve uma razoável repercussão entre os jogadores novos e antigos.
Alguns cards tornam-se stamples cards. Isso quer dizer que eles são cards referência e que quando são lançadas novas coleções a gente sempre procura uma relação com os cards mais antigos que fazem coisas parecidas. Um exemplo é o Ofídio. Lançado em Alísios essa pequena cobra tinha a peculiar habilidade de conforme atacar o seu controlador poderia trocar o dano que ela causaria naquele combate por uma compra. Bem, uma criatura azul, 1/3 e que comprava cartas era ótimo num ambiente cheio de monoblues, cercados de baralhos agressivos e rápidos. Um goleiro se necessário e uma draw-engine ótima.
Depois dela, surgiram Gralha Larapia, Mago das Sombras Infiltrador, Selkie Olhos-Frios, etc. Lançaram algumas variações antes e depois dessas, onde a criatura devia ser bloqueada para se comprar, ou o controlador comprava e depois descartava, etc. Mas criaturas que atacam e seu controlador compra um card, todas acabam sendo comparadas ao Ofídio. O primeiro card do gênero e por conseguinte, o stample card.
Esse tipo de texto serve basicamente para mostrar aos jogadores mais novos ao que nos referimos quando comentamos sobre cards novos, semelhantes aos antigos. Por que chamamos de couterspell cards que anulam outras mágicas? Por que Isamaru se tornou sinônimo de criaturas de uma mana 2/2? Ao invés do bom e velho Leões da Savana?
E hoje quero falar sobre esses cards e suas histórias. Muitos cards, mesmo que lançados depois de outros acabam recebendo a honra de se tornar referência. Isso ocorre por que o card na versão mais antiga nunca foi propriamente usado ou o ambiente no qual ele estava inserido não permitia seu uso. Novamente vou colocar alguns exemplos e vocês vão conseguir entender melhor.
Espadas em Arados – Exilar – Extirpar (o de profecia) – Retalhos de Asas – Luz Devoradora - Troca de Berço – Caminho para o Exílio
Essa seqüência pertence a família de Plowshares mais usados. É possível notar que eles diminuíram a potência dos cards, com o passar do tempo, para que não fossem tão fortes quanto o card original, mas também logo na seqüência ele perceberam que eles podiam ampliar um tanto o seu poder de fogo, não tornando-os tão abusivos. Tanto o é que o novo Plowshares é tão bom quanto o original, diferente, mas tão bom quanto.
Outro exemplo
Contramágica – Força de Vontade – Contradição Arcana - Dissipar – Deserção - Dispensar – Proibir - Retroceder – Contrariar – Absorver - Negação Ardorosa - Perturbar – Última Palavra - Cancelar – Comando Críptico – Fratura de Sonhos...
Essa lista é bem maior (e sim faltam alguns cards) mas ela só compreende cards que dizem “anula a mágica alvo. (ponto!)”. Ou seja, se você jogou essa mágica a outra mágica será anulada e fim de papo (a não ser que ela não possa ser anulada, ou o outro jogador anule sua mágica). Não há “se o jogador fizer A, B ou C” não anule, ou espere ou a mágica pode ser jogada novamente, como Lapso de Memória ou Aprisionar. Nem limitações como custos, cores ou tipos.
É possível ver que novamente um card lançado em Alpha fez escola. No outro artigo em que falei sobre o Espectro Hipnótico, mencionei que normalmente as idéias originais vieram de cards da primeira coleção. Mas há exceções sim. São card que nasceram muito depois do lançamento de Magic ou que só puderam ver jogo quando as regras já estavam muito bem estabelecidas e os ambientes de Magic já estavam bem formados. Como exemplos temos:
Jokulhaups – Apocalipse – Obliterar – Sublevação – Dragão Engole-Mundos - Expurga-Mundo.
Mesmo essa seqüência tendo cards de outras cores, a estética do cards se mantem – um reset em todas – ou quase todas - as permanentes em jogo proveniente de uma única mágica e no momento que ela resolve. Mas aqui temos um caso um tanto diferente, pois o baralho que trouxe a tona os efeitos de limpar a mesa como mote do baralho, usava tanto a versão de Era Glacial (que havia sido relançada em Quinta Edição) Jokulhaups quanto a versão não anulável Obliterar, então muita gente costuma nomear cards com esse efeito como Obliterar e não com o nome mais antigo. Mesmo porque Obliterar é uma versão beeem melhor do Lhaups. Hoje há uma nova vertente de cards, basicamente quando são azuis, chamados de Upheavels, devido ao card do mesmo nome e que surgiu em baralhos com Terravoros e Psicatogues. Mas basicamente a estratégia é a mesma e o efeito final também.
E falando em Terravoros, temos ali também uma família bem conhecida e jogada de criaturas. Todos originários de outro card de Era Glacial.O bom e velho Goyf. Não, não é o Tarmogoyf, o irmão mais novo é realmente o melhor monstro do jogo, mas ele não foi o primeiro da familiar a fazer sucesso. Todos parecem cair nas graças dos jogadores.
Lhurgoyf – Ressurgido - Terravoro – Magnívoro – Mortivoro - Kagemaro - Detritívoro – Tarmogoyf
Normalmente agora lançados em ciclos de criaturas, o Goyf já tem esse nome desde o primeiro lançado. Até mesmo o Ressurgido, de Fortaleza era um “Lhurgoyf” preto e voador. Diferente de outras criaturas que observavam permanentes, os Goyf gostavam mesmo dos cemitérios e quando foram lançados como um ciclo de criaturas em Salvadores de Kamigawa eles mudaram um pouquinho sua origem e partiram para as mãos, o numero de card lá. Mas foi com o Tarmogoyf que eles alcançaram a patente de Stamplecards abolutos, já que provavelmente a partir de Visão do Futuro qualquer criatura que aumentasse seu poder ou resistência conforme um elemento do jogo, seria referido como um “goyf”. Isso já ocorre com o Nixatid, uma criatura preta que observa a mão dos oponentes para saber seu tamanho. E invariavelmente ele é o “Goyf” da mão do oponente.
Esses cards demonstram que idéias antigas podem ser tão recicladas, e fazerem tanto sucesso quanto novidades fresquinhas. E o magic, e o pessoal por trás do desenvolvimento dos card, tem tanto ainda a explorar que mesmo repetindo idéias, como atualmente parecem estar fazendo, com as hibridas e reciclar, as novas idéias estão estocadas ao infinito do tempo. Ou 2012 como dizem alguns que é quando o mundo acabara.
Se olharmos para a maioria dos cards, vamos descobrir um card mais antigo que se tornou um exemplo de card, um stample card, e de onde provavelmente ele foi inspirado. Isso além de tornar a produção um pouco mais rápida e o desenvolvimento e analise de ambientes um pouco mais seguros, também ajuda aos jogadores a se adaptarem aos cards de maneira mais tranqüila. Sem o stress de tentar adivinhar o que pode ser feito com o card, onde ele pode ser inserido, etc.
Um Disco de Nevinyrral é muito semelhante a um Ato Pernicioso certo. Então, mesmo tendo algumas leves diferenças (um é colorido o outro sem cor – um é encantamento e o outro artefato – um só pode ser usado depois de um turno o outro no momento que jogador possuir manas disponíveis) eles têm a mesma função. Ctrl + Alt + Del para tudo que não seja terreno. Então eles são iguais, ao menos, muito semelhantes e por isso mesmo quando foi lançado o Ato era familiar.
E isso não ocorre raramente ou só algumas vezes. Todo o magic, seu ambiente, construção de baralhos, discussões e modo de jogar de seus participantes, depende dessa similaridade dos cards.
Posso pegar um exemplo comentando um blog novo o cantodojogador.blogspot.com. O Victor Galves, vulgo Forroman da Liga abriu um blog novo sobre o ambiente Limited (antigo Tipo 3). Como é que ele poderia fazer uma analise prévia de uma coleção nem lançada ainda, de como se draftar e jogar se os cards apresentados não fossem familiares a ele? Impossível. O jogo não pode ser alterado dramaticamente pois os jogadores ficariam confusos. Mas também não pode continuar na mesma.
Mas algumas vezes, arquétipos ou stample cards surgem quando ambiente é propício.
Um exemplo é o Kavu de Língua-flamejante. Ele surgiu em Conjunção e é uma criatura que obrigatóriamente precisa causar 4 de dano a uma criatura em jogo, mesmo que seja ele mesmo. ele pode ser encarado como um card ruim, visto que você nunca poderia jogá-la sem outra criatura em jogo, caso contrario ela se mataria. Já havia versões desse card antes, mas nada realmente bom. Ou causava pouco de dano ou estava fora da cor ambiente ou era irrelevante sua capacidade para matar alguma coisa, mas foi com ele que criaturas chamadas de “Remoção” entraram em voga e começaram a ser observadas mais de perto quando uma coleção é lançada.
Pode ser que nunca mais vejamos algo parecido e ou se houver, jogando efetivamente, mas mesmo assim sempre procuramos nos novos sets por um novo Kavu, um novo Counter ou um novo Goyf, pois além de os utilizarmos para sermos vitoriosos, também temos aquela coisa de sermos lembrados como os primeiros a notar certos cards e que ninguém deu importância, e que de uma hora para outra se tornaram essenciais ao jogo.
E para deixar vocês mais ligados no nova coleção vou realizar um mini-concurso (não valendo nada além de ter seu nome publicado aqui). Alara Reunida esta sendo lançada correto? Você consegue identificar cinco cards que tenha alguma ligação com outros cards famosos do passado? Quem me responder e for o mais criativo vou fazer uma menção aqui no FoFBr! Enviem seu e-mail para andretalk@ig.com.br , e na semana que vem posto o seu nome.
Só uma outra coisinha, existe um card, que nunca jogou (ao menos competitivamente ) e se tornou referencia para uma centena de outros cards parecidos com ele. E além de nunca ter jogado, o card não faz nada de especial e nem nada de diferente. Sabe qual é?
Ursos Cinzentos. Qualquer criautra 2/2 por duas mana hoje é chamada de urso. É claro que tem criaturas que pela própria representatividade não são chamadas assim, como Mago Interferidor, por exemplo. Mas todos os Magos de guilda de Ravnica, por exemplo, eram chamados de ursos, bons ursos, mas ursos da mesma maneira.
Fico por aqui e aguardo e-mails!
Abraços a todos e até a próxima quinta-feira!
Fox
Antes de qualquer coisa, Stalker, você fará falta! Mas como eu sei que o mais importante é o trabalho, go, go, go, Stalker! O trabalho é tudo.
Bem, retornando exclusivamente ao Magic, hoje vou voltar a um tipo de matéria que eu comecei no Mastigando e que teve uma razoável repercussão entre os jogadores novos e antigos.
Alguns cards tornam-se stamples cards. Isso quer dizer que eles são cards referência e que quando são lançadas novas coleções a gente sempre procura uma relação com os cards mais antigos que fazem coisas parecidas. Um exemplo é o Ofídio. Lançado em Alísios essa pequena cobra tinha a peculiar habilidade de conforme atacar o seu controlador poderia trocar o dano que ela causaria naquele combate por uma compra. Bem, uma criatura azul, 1/3 e que comprava cartas era ótimo num ambiente cheio de monoblues, cercados de baralhos agressivos e rápidos. Um goleiro se necessário e uma draw-engine ótima.
Depois dela, surgiram Gralha Larapia, Mago das Sombras Infiltrador, Selkie Olhos-Frios, etc. Lançaram algumas variações antes e depois dessas, onde a criatura devia ser bloqueada para se comprar, ou o controlador comprava e depois descartava, etc. Mas criaturas que atacam e seu controlador compra um card, todas acabam sendo comparadas ao Ofídio. O primeiro card do gênero e por conseguinte, o stample card.
Esse tipo de texto serve basicamente para mostrar aos jogadores mais novos ao que nos referimos quando comentamos sobre cards novos, semelhantes aos antigos. Por que chamamos de couterspell cards que anulam outras mágicas? Por que Isamaru se tornou sinônimo de criaturas de uma mana 2/2? Ao invés do bom e velho Leões da Savana?
E hoje quero falar sobre esses cards e suas histórias. Muitos cards, mesmo que lançados depois de outros acabam recebendo a honra de se tornar referência. Isso ocorre por que o card na versão mais antiga nunca foi propriamente usado ou o ambiente no qual ele estava inserido não permitia seu uso. Novamente vou colocar alguns exemplos e vocês vão conseguir entender melhor.
Espadas em Arados – Exilar – Extirpar (o de profecia) – Retalhos de Asas – Luz Devoradora - Troca de Berço – Caminho para o Exílio
Essa seqüência pertence a família de Plowshares mais usados. É possível notar que eles diminuíram a potência dos cards, com o passar do tempo, para que não fossem tão fortes quanto o card original, mas também logo na seqüência ele perceberam que eles podiam ampliar um tanto o seu poder de fogo, não tornando-os tão abusivos. Tanto o é que o novo Plowshares é tão bom quanto o original, diferente, mas tão bom quanto.
Outro exemplo
Contramágica – Força de Vontade – Contradição Arcana - Dissipar – Deserção - Dispensar – Proibir - Retroceder – Contrariar – Absorver - Negação Ardorosa - Perturbar – Última Palavra - Cancelar – Comando Críptico – Fratura de Sonhos...
Essa lista é bem maior (e sim faltam alguns cards) mas ela só compreende cards que dizem “anula a mágica alvo. (ponto!)”. Ou seja, se você jogou essa mágica a outra mágica será anulada e fim de papo (a não ser que ela não possa ser anulada, ou o outro jogador anule sua mágica). Não há “se o jogador fizer A, B ou C” não anule, ou espere ou a mágica pode ser jogada novamente, como Lapso de Memória ou Aprisionar. Nem limitações como custos, cores ou tipos.
É possível ver que novamente um card lançado em Alpha fez escola. No outro artigo em que falei sobre o Espectro Hipnótico, mencionei que normalmente as idéias originais vieram de cards da primeira coleção. Mas há exceções sim. São card que nasceram muito depois do lançamento de Magic ou que só puderam ver jogo quando as regras já estavam muito bem estabelecidas e os ambientes de Magic já estavam bem formados. Como exemplos temos:
Jokulhaups – Apocalipse – Obliterar – Sublevação – Dragão Engole-Mundos - Expurga-Mundo.
Mesmo essa seqüência tendo cards de outras cores, a estética do cards se mantem – um reset em todas – ou quase todas - as permanentes em jogo proveniente de uma única mágica e no momento que ela resolve. Mas aqui temos um caso um tanto diferente, pois o baralho que trouxe a tona os efeitos de limpar a mesa como mote do baralho, usava tanto a versão de Era Glacial (que havia sido relançada em Quinta Edição) Jokulhaups quanto a versão não anulável Obliterar, então muita gente costuma nomear cards com esse efeito como Obliterar e não com o nome mais antigo. Mesmo porque Obliterar é uma versão beeem melhor do Lhaups. Hoje há uma nova vertente de cards, basicamente quando são azuis, chamados de Upheavels, devido ao card do mesmo nome e que surgiu em baralhos com Terravoros e Psicatogues. Mas basicamente a estratégia é a mesma e o efeito final também.
E falando em Terravoros, temos ali também uma família bem conhecida e jogada de criaturas. Todos originários de outro card de Era Glacial.O bom e velho Goyf. Não, não é o Tarmogoyf, o irmão mais novo é realmente o melhor monstro do jogo, mas ele não foi o primeiro da familiar a fazer sucesso. Todos parecem cair nas graças dos jogadores.
Lhurgoyf – Ressurgido - Terravoro – Magnívoro – Mortivoro - Kagemaro - Detritívoro – Tarmogoyf
Normalmente agora lançados em ciclos de criaturas, o Goyf já tem esse nome desde o primeiro lançado. Até mesmo o Ressurgido, de Fortaleza era um “Lhurgoyf” preto e voador. Diferente de outras criaturas que observavam permanentes, os Goyf gostavam mesmo dos cemitérios e quando foram lançados como um ciclo de criaturas em Salvadores de Kamigawa eles mudaram um pouquinho sua origem e partiram para as mãos, o numero de card lá. Mas foi com o Tarmogoyf que eles alcançaram a patente de Stamplecards abolutos, já que provavelmente a partir de Visão do Futuro qualquer criatura que aumentasse seu poder ou resistência conforme um elemento do jogo, seria referido como um “goyf”. Isso já ocorre com o Nixatid, uma criatura preta que observa a mão dos oponentes para saber seu tamanho. E invariavelmente ele é o “Goyf” da mão do oponente.
Esses cards demonstram que idéias antigas podem ser tão recicladas, e fazerem tanto sucesso quanto novidades fresquinhas. E o magic, e o pessoal por trás do desenvolvimento dos card, tem tanto ainda a explorar que mesmo repetindo idéias, como atualmente parecem estar fazendo, com as hibridas e reciclar, as novas idéias estão estocadas ao infinito do tempo. Ou 2012 como dizem alguns que é quando o mundo acabara.
Se olharmos para a maioria dos cards, vamos descobrir um card mais antigo que se tornou um exemplo de card, um stample card, e de onde provavelmente ele foi inspirado. Isso além de tornar a produção um pouco mais rápida e o desenvolvimento e analise de ambientes um pouco mais seguros, também ajuda aos jogadores a se adaptarem aos cards de maneira mais tranqüila. Sem o stress de tentar adivinhar o que pode ser feito com o card, onde ele pode ser inserido, etc.
Um Disco de Nevinyrral é muito semelhante a um Ato Pernicioso certo. Então, mesmo tendo algumas leves diferenças (um é colorido o outro sem cor – um é encantamento e o outro artefato – um só pode ser usado depois de um turno o outro no momento que jogador possuir manas disponíveis) eles têm a mesma função. Ctrl + Alt + Del para tudo que não seja terreno. Então eles são iguais, ao menos, muito semelhantes e por isso mesmo quando foi lançado o Ato era familiar.
E isso não ocorre raramente ou só algumas vezes. Todo o magic, seu ambiente, construção de baralhos, discussões e modo de jogar de seus participantes, depende dessa similaridade dos cards.
Posso pegar um exemplo comentando um blog novo o cantodojogador.blogspot.com. O Victor Galves, vulgo Forroman da Liga abriu um blog novo sobre o ambiente Limited (antigo Tipo 3). Como é que ele poderia fazer uma analise prévia de uma coleção nem lançada ainda, de como se draftar e jogar se os cards apresentados não fossem familiares a ele? Impossível. O jogo não pode ser alterado dramaticamente pois os jogadores ficariam confusos. Mas também não pode continuar na mesma.
Mas algumas vezes, arquétipos ou stample cards surgem quando ambiente é propício.
Um exemplo é o Kavu de Língua-flamejante. Ele surgiu em Conjunção e é uma criatura que obrigatóriamente precisa causar 4 de dano a uma criatura em jogo, mesmo que seja ele mesmo. ele pode ser encarado como um card ruim, visto que você nunca poderia jogá-la sem outra criatura em jogo, caso contrario ela se mataria. Já havia versões desse card antes, mas nada realmente bom. Ou causava pouco de dano ou estava fora da cor ambiente ou era irrelevante sua capacidade para matar alguma coisa, mas foi com ele que criaturas chamadas de “Remoção” entraram em voga e começaram a ser observadas mais de perto quando uma coleção é lançada.
Pode ser que nunca mais vejamos algo parecido e ou se houver, jogando efetivamente, mas mesmo assim sempre procuramos nos novos sets por um novo Kavu, um novo Counter ou um novo Goyf, pois além de os utilizarmos para sermos vitoriosos, também temos aquela coisa de sermos lembrados como os primeiros a notar certos cards e que ninguém deu importância, e que de uma hora para outra se tornaram essenciais ao jogo.
E para deixar vocês mais ligados no nova coleção vou realizar um mini-concurso (não valendo nada além de ter seu nome publicado aqui). Alara Reunida esta sendo lançada correto? Você consegue identificar cinco cards que tenha alguma ligação com outros cards famosos do passado? Quem me responder e for o mais criativo vou fazer uma menção aqui no FoFBr! Enviem seu e-mail para andretalk@ig.com.br , e na semana que vem posto o seu nome.
Só uma outra coisinha, existe um card, que nunca jogou (ao menos competitivamente ) e se tornou referencia para uma centena de outros cards parecidos com ele. E além de nunca ter jogado, o card não faz nada de especial e nem nada de diferente. Sabe qual é?
Ursos Cinzentos. Qualquer criautra 2/2 por duas mana hoje é chamada de urso. É claro que tem criaturas que pela própria representatividade não são chamadas assim, como Mago Interferidor, por exemplo. Mas todos os Magos de guilda de Ravnica, por exemplo, eram chamados de ursos, bons ursos, mas ursos da mesma maneira.
Fico por aqui e aguardo e-mails!
Abraços a todos e até a próxima quinta-feira!
Fox
Bem bacana o artigo.
ResponderExcluirA única coisa é que de vez em quando a wizards nos prega peças.
Lembro que em uma certa ediçção tinha um maguinho (criatura que dá um de dano) por 3 manas e era apenas mediano no limited daquele bloco. No bloco seguintye havia um por 4 manas que fazia a mesma coisa e era uma mamákina.
São peças que a wizards sempre prega e que com o tempo aprendemos a lidar melhor.
Sim sr. Fox os Grizzly Bears são conhecidos, mas tanto quanto os Grey Ogres e os Gian Hill da vida. Ao menos em Limited.
ResponderExcluirE em ARB assim de cabeça me lembro do novo Tog (Lord of Extinction), o novo The Abyss (Defiler of Souls), o novo Vindicate (Maelstrom Pulse), a nova Akroma(Sphinx of the Steel Wind) e o novo Price of Progress (Anathemancer).
Lembro de alguém me falar que tem o novo Moat também, mas não fui a fundo na edição ainda.
Da hora o post.
Abraço
Luiz Mussa
Sempre vamos achar alguma coisa que lembra algum card. será que tem algum inovador nessa coleção???
ResponderExcluirfox
o Elfo safado 3/2 haste;
ResponderExcluirLembra Ranger EOS, que é novissimo ;p.
Todos os magos de ravnica eram 2cc? o Dimir não era 4cc? to cum preguica de procurar ahahaha
ResponderExcluirAdorei o artigo, mas acho que ficou só faltando um classico, o bom e velho FOG.
ResponderExcluirDezena de outras cartas surgiram, com diversas habilidades e tal, mas sempre são relacionadas ao bom e velho fog (http://magiccards.info/4e/pt/128.html) =)
Todos os magos de RAV-GPT-DIS eram Hibrido/hibrido apenas as habilidades variavam. O preto/verde era 5cc cada habilidades.
ResponderExcluirExite um infinidade de cards que formaram familias, ok, esqueci do classico Neblina!!! sorry :-)))